DESEJO ADIADO! CREMAÇÃO DO CORPO DA VEREADORA IMPEDIDA PELA JUSTIÇA

O Ministério Público decidiu impedir a cremação do corpo de Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos assassinada pelo filho de 14 anos. A medida, de caráter judicial, visa preservar eventuais provas até ao fim das perícias forenses, adiando o desejo da família de realizar a cerimónia fúnebre com cremação

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro decidiu suspender a cremação do corpo de Susana Gravato, a vereadora da Câmara Municipal de Vagos assassinada pelo filho de 14 anos. A medida judicial foi tomada para garantir a preservação de todos os possíveis elementos de prova até à conclusão das investigações.

De acordo com o despacho, segundo escreveu o CM, apenas após o encerramento das perícias forenses o corpo poderá ser cremado. A decisão foi comunicada à família da autarca, que havia manifestado o desejo de proceder à cremação, mas o Ministério Público considerou essencial manter o corpo intacto para permitir eventuais exames complementares, dada a gravidade e sensibilidade do caso.

O funeral de Susana Gravato estava marcado para este sábado, às 11h00, na Igreja Matriz da Gafanha da Boa Hora, no concelho de Vagos. Por determinação das autoridades, o corpo apenas foi colocado em câmara ardente duas horas antes da cerimónia, num momento que promete ser marcado por grande emoção e comoção popular.

Recorde-se que a vereadora foi morta a tiro pelo próprio filho, de apenas 14 anos, na passada terça-feira. O jovem confessou o crime às autoridades e encontra-se internado em regime fechado no Centro Educativo de Santo António, no Porto, por decisão do Tribunal de Família e Menores de Aveiro.