A tragédia que abalou Portugal chega agora ao seu momento mais doloroso. As autoridades confirmaram a data e o local do funeral de Susana Graveto, a mãe brutalmente assassinada pelo próprio filho de 14 anos. A cerimónia fúnebre decorrerá no próximo sábado, na igreja paroquial da aldeia onde Susana vivia, e promete ser um dos momentos mais emocionantes e tristes dos últimos tempos.
Segundo informações avançadas pela família, o corpo de Susana será velado na sexta-feira à tarde, em ambiente restrito, apenas com familiares e amigos mais próximos, enquanto o funeral está marcado para as 11h de sábado. A comunidade prepara-se para um adeus repleto de dor, flores e silêncio, num ambiente de comoção que promete parar toda a localidade.
“Ela era muito querida, uma mulher boa, de coração enorme. Ninguém acredita que partiu assim, e muito menos pelas mãos de quem mais amava”, disse uma amiga da vítima, em lágrimas.
Mas o que mais está a emocionar o país é o que vai acontecer com o filho de Susana. Fontes próximas à família e à equipa jurídica confirmam que o jovem não estará presente no funeral, por motivos de segurança e equilíbrio psicológico. As autoridades consideram que a presença do rapaz poderia gerar tensão e hostilidade, uma vez que parte da comunidade ainda está revoltada e em choque com o crime.
“Ele pediu para ir. Disse que queria ver a mãe uma última vez. Mas não é possível, ele está em internamento e ainda em avaliação psiquiátrica. A decisão foi difícil, mas é a mais sensata”, revelou uma fonte ligada ao caso.
O adolescente permanece internado numa unidade de psiquiatria forense, sob vigilância 24 horas, enquanto decorrem as perícias psicológicas ordenadas pela PJ e pelo Ministério Público. Segundo o relatório preliminar, o jovem tem consciência do que fez, mas demonstra fortes sinais de arrependimento e trauma.
“Ele chora todos os dias e pergunta se a mãe o pode perdoar”, contou uma fonte da instituição onde se encontra.
Entretanto, o pai do rapaz e ex-marido de Susana, que ouviu parte do crime por telefone, confirmou que estará presente no funeral, mas pediu discrição e respeito. “Não quero câmaras, não quero atenção. Quero apenas despedir-me da mãe do meu filho em paz”, disse ele, emocionado.
A autarquia local declarou luto municipal de 24 horas no dia do funeral, e dezenas de vizinhos planeiam levar flores brancas em homenagem à vítima. “Foi uma mulher trabalhadora, generosa e lutadora. Merece uma despedida digna e cheia de amor”, afirmou a presidente da junta.
Nas redes sociais, milhares de mensagens continuam a chegar, de norte a sul do país. “Descansa em paz, Susana. Que o teu coração encontre o sossego que a vida te negou”, escreveu uma seguidora. Outra publicação comovente diz:
“O teu filho errou, mas foste uma mãe que deu tudo. O amor que tinhas por ele será eterno.”
O caso continua sob investigação, e a tragédia de Susana Graveto já se tornou um símbolo nacional de alerta para a violência doméstica, a saúde mental e a crise emocional das famílias modernas.
