Portugal em choque! Adolescente dispara a pistola do pai… e o que aconteceu a seguir deixou até os investigadores sem palavras

Um crime que deixou o país em choque!

O concelho de Vagos continua em choque após o trágico assassinato de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal e advogada de 49 anos, morta a tiro na passada terça-feira, na Vagueira. O que inicialmente se pensou ser um assalto acabou por revelar-se um crime ainda mais devastador: o autor dos disparos foi o filho mais novo da vítima, de apenas 14 anos.

Portugal em choque: o adolescente que matou a mãe com a pistola do pai - V+ TVI1224

Segundo a investigação, o adolescente utilizou uma arma pertencente ao pai para cometer o crime. A casa encontrava-se revirada e com dinheiro espalhado pelo chão, o que levou, numa primeira fase, a suspeitar de um roubo violento. No entanto, rapidamente as autoridades concluíram que o cenário havia sido simulado.
De acordo com fontes policiais, o jovem cobriu as câmaras de videovigilância antes de regressar ao interior da habitação, onde disparou contra a mãe. Quando questionado pelas autoridades, o adolescente terá confessado o ato, justificando-o com o facto de a mãe o “chatear muito”.

Garoto de 15 anos mata o pai a tiros em SP e diz que defendia a mãe de  agressão - 04/08/2021 - Cotidiano - Folha

Este sábado de manhã, centenas de pessoas juntaram-se para prestar a última homenagem a Susana Gravato. A missa de corpo presente realizou-se na Igreja Matriz da Gafanha da Boa Hora, no concelho de Ílhavo, e foi presidida pelo padre Fernando Lacerda Ferros, pároco da Gafanha da Boa Hora, de Calvão e de Santo André de Vagos, e também arcipreste de Vagos.

O corpo esteve em câmara ardente desde o início da manhã, e pelas 11 horas teve início o funeral. Devido à elevada afluência, muitas pessoas permaneceram no exterior da igreja, em silêncio e consternação, prestando a sua última homenagem à autarca e advogada, muito conhecida e respeitada na comunidade vaguense.

Adolescente de 14 anos foi buscar arma do pai ao cofre e matou a mãe - JN

A morte de Susana Gravato provocou profundo pesar não apenas em Vagos, mas em todo o país, pela gravidade e circunstâncias do caso. Colegas da Câmara Municipal, amigos e populares descrevem-na como uma mulher dedicada, generosa e empenhada nas causas sociais e no serviço público.
A investigação ao caso prossegue sob segredo de justiça, e o adolescente, por ter menos de 16 anos, não é imputável criminalmente, estando a ser acompanhado por equipas especializadas da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e do Ministério Público.