O caso que chocou o País, envolvendo a morte da vereadora da Câmara Municipal de Vagos, Susana Gravato, de 49 anos, ganhou um novo e dramático desenvolvimento esta [Dia da Semana]. O filho da autarca, um jovem de 14 anos, que é o principal suspeito do crime, quebrou o silêncio e confessou o homicídio às autoridades.
De acordo com fontes ligadas ao processo, o adolescente terá feito a confissão durante as diligências de inquérito, revelando o que o motivou a recorrer à arma de fogo do pai para assassinar a progenitora na passada terça-feira, 21 de outubro.
Embora o teor exato da confissão não tenha sido revelado de forma oficial, fontes noticiosas avançam que a explicação dada pelo jovem está a causar “choque” e “perplexidade” entre a Polícia Judiciária (PJ) e a comunidade.
A confissão do menor, descrita por populares como um rapaz “muito calmo” e “muito educado”, contrasta de forma brutal com o perfil traçado pelos amigos e vizinhos de Vagos, que realizaram uma homenagem à vereadora, onde a descreveram como “uma pessoa muito boa e muito humilde”.
Recorde-se que, após ter sido identificado pela PJ como o autor do disparo que vitimou Susana Gravato, o jovem foi presente a tribunal e ficou sujeito à medida cautelar de guarda em centro educativo em regime fechado, por um período de três meses, conforme a Lei Tutelar Educativa.
O caso segue agora sob investigação, mas a confissão do filho, menor de 16 anos e, portanto, inimputável criminalmente, lança uma nova e complexa fase no doloroso processo de Vagos
